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Roteiro

Macieira de Cambra: os caminhos do museu

Vale de Cambra convida desde já a conhecer melhor este roteiro de cultura pelos caminhos de Macieira de Cambra.

Bem comer e bem dormir na Vila

Nesta Vila histórica podemos encontrar diversos espaços para degustação de pratos típicos do Concelho e da Região. Desde a simples tábua de queijos e enchidos até à mais sumptuosa assadeira de vitela assada acompanhada pelo famoso arroz de forno, podemos encontrar iguarias que nos dão vontade de permanecer e de conhecer toda a gastronomia confecionada por estas bandas. O local oferece uma grande variedade de locais, desde a “tasca” modesta com bancos corridos até ao mais elegante restaurante com serviço requintado, poderá encontrar de tudo mas sempre com o mesma qualidade no tempero e na confecção dos pratos.

Nas cartas de vinhos além das grandes e sobejamente conhecidas marcas de vinhos, podemos também encontrar os vinhos produzidos e engarrafados em Vale de Cambra. Também nesta freguesia do Concelho fica situada a Adega Cooperativa de Vale de Cambra que conta com mais de 100 associados que trabalham todo o ano para enriquecer a produção concelhia.

Em relação ao alojamento, todas as unidades existentes até à data no Concelho estão nesta freguesia e bastante próximas do centro da Vila. Estamos a falar de três unidades de alojamento todas elas com características bem próprias e todas elas com um aspeto em comum: a hospitalidade, isto é, o bem receber.

O Património

Macieira de Cambra, altiva, dominando o rio Caima, é dos mais antigos povoados de Vale de Cambra. Referem-se a ela já em 922, num documento de transferência de propriedade do rei Ordonho II de Leão para o bispado de Coimbra. Cedo se tornou a povoação mais importante das Terras de Cambra, dando origem ao concelho medieval, supostamente com carta de foral que, posteriormente, se converteu em Foral Novo a mando de D. Manuel I e lavrado em 1514.

É em torno desta Macieira de Cambra que, ao longo de onze séculos, se começaram a erguer os símbolos e marcos que acabaram por lhe conferir a qualidade de sede administrativa, cujo fim surge por decreto de 1926.

Entre outros, a Igreja de Nossa Senhora da Natividade, cujos traços maneiristas do século XVII quase nos fazem adivinhar uma qualquer outra anterior; a Antiga Casa da Câmara, edifício formal, datado do século XIX e coroado na frontaria com o escudo do Reino Unido de Portugal e Brasil, constituído pelo escudo português assente na esfera armilar, encimado pela coroa real; o Pelourinho de Macieira de Cambra, monumento classificado, e tipologicamente classificado como de pinha, onde se representam a escudo das quinas, a cruz floreada dos Pereiras - Condes da Feira e Donatários do Concelho - a esfera armilar e a cruz latina; a Praça da República, onde ainda podemos apreciar a arquitetura dos finais do século XIX e inícios do século XX, com o coreto recentemente restaurado, mas que manteve o estilo original, com base dodecágona, ladeado com grade metálica decorada e teto metálico em forma de arco contracurvado; a estátua de Luiz Bernardo de Almeida, benemérito local e um dos grandes impulsionadores do desenvolvimento do concelho; a antiga Escola Conde Ferreira, inscrita na tipologia homónima, e a atual escola primária, datada de 1913, e conhecida como da Praça, cujo estilo parece não obedecer a qualquer programa arquitetónico.

 

Assim é Macieira de Cambra, pontilhada aqui e ali com a memória de cinco séculos... e que podemos ainda hoje conhecer.

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